quinta-feira, setembro 05, 2013
Certo dia, conheci um menino. 
Era um daqueles meninos que, dava pra ver de longe, era rodeado de meninas. Mas tudo bem: eu não estava afim de arrumar um namorado mesmo.
Acontece que, eu acredito em destino. E, infelizmente (ou felizmente?), o destino resolveu brincar com a minha cara.


Sempre fui muito complicada e, admito, um pouco irritante. Dá pra contar na mão as pessoas que me suportam e conseguem me entender (ou pelo menos tentam). Mas também, não as culpo: às vezes nem eu mesma me entendo - ou consigo me suportar. Quer saber de outra coisa? Também dá pra contar na mão (e quando eu digo na mão, é literalmente na mão. Em uma mão, quero dizer) as pessoas com quem eu me sinto 100% à vontade. Quem me vê por fora, pode jurar que sou uma das pessoas mais sociais que existem (tadinhos, tenho pena de quem realmente acredita nisso). Acontece que, como em um filme clichê americano, eu não sou nada assim. 
Aqui vão algumas verdades sobre mim: eu não sou nada sociável. Nada mesmo. Existem alguns lados meus que pouca gente conhece. Ou melhor, eu diria que apenas uma pessoa conhece. Mas tudo bem, isso é assunto pra depois. Continuando: amo ficar em casa com meus livros, minhas séries, meu celular, minhas músicas... Sozinha. Algumas pessoas não conseguem ficar sozinhas ou simplesmente tem pavor disso. Eu? Por mim, eu vivia sozinha - sem ninguém para me perturbar ou para eu ter que forçar uma conversa ou fingir algum interesse. Bom, era isso que eu pensava há mais ou menos 2 anos atrás. Eu continuo pensando assim, porém, hoje tem uma exceção: Uma pessoa.

Uma pessoa. É isso. Existe apenas uma pessoa no universo inteiro que é a exceção pra tudo aquilo que eu disse sobre mim antes. Uma pessoa que é a exceção sobre ninguém conseguir me entender, ninguém me suportar. Uma pessoa que é a exceção para a minha vontade (ou melhor: prazer) em ficar sozinha. Apenas uma. E essa pessoa, talvez, nem faça ideia de tudo isso.

Lembra-se do que eu disse no início desse texto? "Certo dia, conheci um menino..." Pois é, podemos chamar esse menino de A Exceção.
Sempre sonhei com as histórias de romance que eu lia nos livros ou via nos filmes. Sonhei, mas nunca acreditei. E continuo não acreditando na maioria. Sinceramente, qual a chance de eu estar andando no corredor da escola e de repente, uau, esbarrar em um menino que irá ser amor à primeira vista e ficar com ele (sendo feliz, claro) pro resto da vida? Nenhuma. Qual a chance de uma menina toda desajeitada, feia, lerda, que tropeça em tudo que está no chão, encontrar um cara do mal que vai, primeiramente, olhar pra ela, sentir um interesse também à primeira vista, e ela o transformar em um carinha bom, educado, inteligente, transformá-lo em seu marido, os dois se casarem e também serem felizes pra sempre? Na minha concepção, eu diria que nenhuma. Mas porque ainda quero acreditar nisso, vou mudar: quase nenhuma. Continuando: qual a possibilidade de conhecer um menino que, primeiro de tudo: é rodeado de meninas, é galinha, mentiroso, cafajeste, canalha, cachorro, mulherengo, vagabundo e todas as outras coisas ruins que um menino pode ser em ordem alfabética, totalmente (e digo isso literalmente e com todas as letras: l-i-t-e-r-a-l-m-e-n-t-e) diferente de mim, me conceder um pouco de sua disputada atenção (ah, doce ironia...), eu me interessar por ele e, UAU, ele se interessar por mim de verdade? 1 em 100. E como a pessoa sortuda que eu sou (sem ironia. Ok, talvez com um pouquinho), essa única chance, única possibilidade, aconteceu comigo.

A Exceção. Tudo começou de uma forma bem inocente. Eu conversava com ele sem muito interesse, da mesma forma que eu conversava com as outras pessoas: enquanto falava, desejava estar sozinha. Mas aí, alguma coisa aconteceu (destino, quem sabe) e me fez abrir os olhos para A Exceção. E por mais impossível que pareça (e digo impossível porque eu jurava que uma coisa dessas, nunca aconteceria comigo) eu me interessei por ele. Mas quer saber algo mais impossível ainda? Ele também se interessou por mim.
Acabou que ele se tornou meu melhor amigo. Primeira coisa que eu descobri sobre ele: assim como eu, ele também tinha muito mais coisas a mostrar do que realmente mostrava. Segunda coisa que eu descobri sobre ele: como amigo, ele é um ótimo melhor amigo. Terceira coisa que descobri sobre ele: ele tinha me deixado completamente apaixonada.

Apesar de ser contrária a ideia de começar um texto com "Certo dia, conheci um menino..." não estou escrevendo isso para contar uma história. Você vai saber os meus motivos já já. Para encurtar o enredo: depois de muita enrolação, muitos obstáculos, muita raiva, muito choro e muito tudo bem intensamente, ficamos juntos. Sim, juntos!!! Eu e ele, ele e eu. Dá pra acreditar? Bom, talvez até dê. Mas só porquê você não conhece a história toda - caso contrário, você iria achar tão impossível quanto eu.

Acontece que A Exceção, se tornou, além de um maravilhoso namorado, o melhor amigo que eu poderia ter. Não é à toa que estamos chamando ele de A Exceção, certo?
Ele é literalmente (querem que eu diga letra por letra de novo?) A Exceção para tudo em mim. A única pessoa que eu deixo entrar no meu mundo, e hoje, entra sem nem pedir permissão. A única pessoa que eu consigo ser 100% eu, por mais que esse "eu" seja boba ou complicada demais (e, acredite, isso acontece muito frequentemente). A única pessoa que eu consigo ficar 100% à vontade... A pessoa que, sim, eu quero ter meu final feliz (uau, podemos dizer que ele também é milagreiro: olha eu aqui acreditando em final feliz).

E, tudo bem, eu posso não ser a melhor pessoa do mundo. Posso não ser a pessoa mais social do mundo e posso também não ser a pessoa mais fácil de entender no mundo... Mas eu sinto, de alguma maneira, que eu posso ser a pessoa certa pra ele - assim como ele é pra mim.

E enfim, esse blá blá blá todo é só pra dizer uma coisinha (uma coisinha? Sim. Desculpem ter enrolado vocês tanto tempo!)
Obrigada. 
Obrigada A Exceção. Aliás, vamos deixar esse nome bobo pra lá. Higor.
Higor: obrigada por acreditar em mim quando ninguém acreditou. Obrigada por ter ficado ao meu lado quando ninguém mais ficou. Obrigada por ter me apoiado, me ajudado, quando... Você já sabe, nunca ninguém fez isso. Obrigada por me fazer rir quando tudo que eu mais queria era chorar! Obrigada por nunca ter saído do meu lado, nunca ter desistido de mim - mesmo quando eu merecia.
Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada... Obrigada. Eu poderia passar dias, noites, meses, agradecendo à você.
Não quero parecer aquelas menininhas bobas de uns livros que li e de filmes que vi, mas preciso dizer: Eu amo você.
Se você não sabe, se você não acredita... É isso, eu amo você.

E quer uma coisa mais clichê que todas? Amo como nunca amei ninguém. Provavelmente, para sempre.
Sim, igual aquelas menininhas bobas de uns livros que li e de filmes que vi. 
E quero um final feliz para sempre, para nós dois. Igual os dos livros e dos filmes.
Eu te amo. E acho que isso resume tudo que eu poderia querer dizer pra você. 

P.s.: Não fica bravo pela minha demora. Eu já disse que te amo?
P.s. 2: Você faz eu me sentir como se estivesse nos livros que eu li e nos filmes que eu vi.
P.s. 3: Um dia, quero estar escrevendo "Certo dia, conheci um menino..." de novo. Mas dessa vez, irá ser um livro. Com a nossa história, obviamente.

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